O presidente Getúlio Vargas, em seu segundo governo (1951-1954), era geralmente considerado um nacionalista. Durante esse período, ele promoveu políticas econômicas que visavam fortalecer a economia e a indústria nacionais, sincluindo a criação da Petrobras para controlar os recursos de petróleo, a promoção da substituição de importações, a nacionalização de empresas estrangeiras em setores-chave e a implementação de leis trabalhistas para proteger os direitos dos trabalhadore. Essas medidas eram vistas como esforços para fortalecer a soberania econômica do Brasil e promover o desenvolvimento interno do país, refletindo sua postura nacionalista. No entanto, a percepção de Vargas como nacionalista ou “entreguista” era controversa e variava dependendo da perspectiva política e das opiniões de diferentes grupos.