ENADE- 2011) No poema: Retrato de uma princesa desconhecida Para que ela tivesse um pescoço tão fino Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos Para que a sua espinha fosse tão direita E ela usasse a cabeça tão erguida Com uma tão simples claridade sobre a testa Foram necessárias sucessivas gerações de escravos De corpo dobrado e grossas mãos pacientes Servindo sucessivas gerações de príncipes Ainda um pouco toscos e grosseiros Ávidos cruéis e fraudulentos Foi um imenso desperdiçar de gente Para que ela fosse aquela perfeição Solitária exilada sem destino ANDRESEN, S. M. B. Dual. Lisboa: Caminho, 2004. p. 73. No poema, a autora sugere que: Escolha uma:
a. o trabalho compulsório de escravos proporcionou privilégios aos príncipes.
b. os príncipes generosos cultivavam a beleza da princesa.
c. o exílio e a solidão são os responsáveis pela manutenção do corpo esbelto da princesa.
d. os príncipes e as princesas são naturalmente belos.
Respostas
1
Incrível. A escravidão forçada fez um favor ao príncipe.
A linguagem dominante na poesia de Andersen é a linguagem poética.
O autor tem como objetivo destacar o trabalho voluntário que os escravos têm feito ao longo dos anos.
Quando se trata de princesas, o poema se opõe a todos aqueles que se consideram superiores aos demais, ou seja, aqueles que são favorecidos por reis e forçados a trabalhar, ou seja, escravos.
A razão para entender uma princesa tão linda e perfeita é o esforço de muitas pessoas.
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2
O voluntariado dá privilégios reais aos escravos.
Porque o texto criticava o trabalho escravo comparando as características dos escravos e dos reis. Justificar os privilégios de poucos à custa do trabalho árduo e da crueldade da escravidão.