“A indústria cultural cria um simulacro de participação na cultura quando, por exemplo, desfigura a Sinfonia nº 40 de Mozart em chorinho. Assim adulterada, não é Mozart tampouco ritmo popular. Tanto a sinfonia quanto o samba veem-se privados de sua força própria de bens culturais considerados em sua autonomia. O direito à cultura é o direito de acesso aos bens culturais considerados em sua autonomia. O direito à cultura é o direito de acesso aos bens culturais, e a compreensão desses bens é o ponto de partida para a transformação das consciências.” Fonte: MATOS, Olgária D. F. A escola de Frankfurt. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2005. p. 64. Tomando por base a ideia central do trecho citado, assinale a alternativa correta. Escolha uma:
a. A indústria cultural, embora tentando alcançar objetivos não claros, sempre acaba transmitindo o valor de uma obra, sua aura artística.
b. Todo acesso à produção artística e cultural se equivale; ou seja, alunos de realidades diferentes receberão uma obra artística do mesmo modo.
c. Ao trazer releituras de obras de arte para a sala de aula, o professor possibilita o acesso à arte mais refinada que a sociedade produz, aquela à qual, nem sempre, o aluno terá acesso. d. Arte é arte, não importa o modo como ela é apresentada ao aluno. Neste sentido, não há como se distorcer o conteúdo da arte – ela nunca é ideológica.
e. Ao trazer a obra de arte ao aluno, mas nivelando-a àquilo que o aluno pode conceber, o professor está, simplesmente, fazendo girar a máquina ideológica da indústria cultural.
Respostas
1
Levar a arte dos alunos ao nível que eles podem imaginar é como um professor dirigindo a maquinaria ideológica da indústria cultural.
limpeza:
Editado por Av.
———————————————————————————————————————-
2
Levar a arte dos alunos ao nível que eles podem imaginar é como um professor dirigindo a maquinaria ideológica da indústria cultural.
limpeza: