A religião tornou-se um fundamento do Estado Romano de várias formas. Primeiro, os romanos acreditavam que os deuses poderiam influenciar o destino da cidade e do império, então a religião era vista como uma forma de assegurar o favor divino e a estabilidade do Estado. Segundo, muitas instituições e práticas políticas eram baseadas em conceitos religiosos. Por exemplo, o Senado Romano consultava os auspícios (presságios divinos) antes de tomar decisões importantes. Terceiro, o imperador romano era considerado divino ou semi-divino, e a adoração do imperador era uma parte importante da religião estatal romana. Os cidadãos romanos eram obrigados a adorar o imperador como uma divindade, o que dava respaldo religioso à autoridade política e ao poder do Estado. Por fim, a religião romana também desempenhava um papel importante na coesão social e na identidade cultural do povo romano. As festividades religiosas e as práticas rituais eram comuns na vida cotidiana, ajudando a unir a população em torno de crenças compartilhadas.